30 de novembro de 2009

A era do gelo, ops, patinação no gelo!


A ideia (só sei essa mudança das tantas regras da língua portuguesa) claro que tinha que surgir de mim.

Vi umas fotos de uma guria em que ela estava patinando feliz e contente no gelo, numa cidade aqui perto de Dublin. Rá, me animei na hora e comecei a chamar a galera.

Por fim, fomos só eu e a fiel escudeira Rê. Pegamos o trem e here we go!

Chegamos lá parecendo duas crianças com brinquedo novo.

Ah, fora a parte que fui ameaçada de quebra de relação com a minha própria mãe, quando ela me p-r-o-i-b-i-u de ir patinar, porque ela tinha c-e-r-t-e-z-a que eu iria quebrar a perna.

Sério que eu fiquei com medo da ameaça, mas eu já tava lá, né... Fiquei na dúvida e pedindo a Deus pra que a praga não pegasse e eu não caisse.

Dito e feito. Ele atendeu meus pedidos. Doze euros pagos, 1 hora de diversão e nenhum tombo (posso dizer só por mim... Né, Rê!)

Tirando o show que a criançada deu na gente, até que fui melhor do que eu esperava. Eu tava congelando, no sentido literal da palavra, mas feliz! Parei umas quantas vezes pra descansar os pés (duros de frio e doendo pelo patins apertado demais) e pra retomar o fôlego. A gente já tava até pensando nas calorias que aquilo fazia a gente perder...

Tiramos muitas fotos, fizemos vídeos engraçadíssimos e fomos embora realizadas.

Mais uma vontade cumprida por aqui.

Sim, eu só tenho tamanho e morro de medo de fazer as coisas que não são aprovadas pela minha mãe. Mas valeu, Bray! Adoreiiiii!


take care :)

23 de novembro de 2009

Dia-a-dia

Ou pode ser chamado de rotina.
É tão diferente da minha realidade, que às vezes estranho. De tão bom.
Não que eu nunca tivesse feito ou tido coisas como agora. Mas a magia que isso aqui tem é tão, sei lá, boa.
Escola, supermercado, lojas, casas de amigos, baladas, casa.
Antes nada mais era que trabalho, faculdade, casa. Baladas só nos fins de semana. Casa de amigos, quando dava. (Tirando as exceções). Compras, tarefa da mamãe. Lojas, na hora do almoço, com tempo regulado.
Dá pra entender como é melhor aqui?
Sinto muita saudade da minha vida de antes, mas tenho aproveitado tanto aqui, que me pego me apaixonando por essa vida nova.
Aqui não pego trânsito (claro, não tenho carro), não ando de metrô (claro, não tem), não acordo às 7 da manhã pra trabalhar, não estudo Contabilidade de Custos às sextas feiras às 22hrs.
Vou pras aulas de inglês, treino com os meus amigos, conversamos sobre assuntos aleatórios, quando não vemos filmes de História da Europa ou da Irlanda.
Preparo a maioria das refeições da casa (o que não era possível antes), tenho que arrumar tudo e sempre (o que é novidade), tomo conta do meu tempo. Ninguém me manda fazer nada, ninguém me cobra nada. E a minha vida continua certa como era antes. Isso só me mostra que não é preciso pressão para que as coisas funcionem. Continuo com as minhas responsabilidades e a cabeça no lugar.
Claro que tenho liberdade pra fazer e tomar atitudes por mim mesma. E eu adoro isso!
Vai acabar. O tempo aqui não passa, voa.
E como eu vou sentir falta dessa cidadezinha no meio de uma ilha, que mais chove e venta do que qualquer coisa, só por tudo que eu tenho aprendido por aqui. Além da língua, a viver e conviver comigo mesma; com mais ninguém.

takecare!

21 de novembro de 2009

Coisas que só a Irlanda faz por você!


Sim, tenho feito e usado coisas que achei que nunca faria na vida.
Tem coisas que temos que nos adaptar por aqui. Seja pelo frio, pela dificuldade de procurar o habitual, pela novidade, pela moda, pelo mau gosto sendo desenvolvido.
Esse último é uma alusão às polainas que ando usando nos braços. Copiei da minha querida brega professora de inglês. Mas juro que funciona!!! Esquenta de monte, apesar de feio e estranho ao primeiro olhar.
Outra coisa é ter que esperar a água esquentar pra poder tomar banho. Nunca dei tanto valor ao fato de chegar em casa e só ligar o chuveiro. Um prazer inenarrável (que não sinto há alguns meses).
Aprender a domar um guarda-chuva possuído pelo vento de 200 km por hora que tem nesse lugar. Nunca fui tão craque. Isso quando ele não quebra quando você mais precisa e vai imediatamente pro lixo mais perto.
Spray no cabelo! Que invenção maravilhosa! Sempre usava só em penteados de casamento e olhe lá. Depois que descobri que custa um pouco mais de 1 euro, ele virou parte do meu dia-a-dia. Toda balada pede um spray! Poderosíssimo!
Uma maravilha irlandesa também é o sabão líquido de lavar roupas. Você põe um sachê junto com as roupas e elas saem com um cheiro divino. Sabão em pó é coisa do passado!
Pizzas de sabores diversos custando 2 euros sempre pulam pras nossas mãos no mercado. Praticidade é tudo! E gordura trans também!
Promoções compre 1 e leve 2 são mais comuns que a chuva de todos os dias. Impossível resistir.
Roupas com cortes feitos pra corpos irlandeses fazendo sucesso em corpinhos brasileiros é normal também. Nem que o sucesso seja pro lado negativo da coisa. Mas tenho conseguido ver as coisas com outros olhos. Tenho comprado peças que até Deus duvida. Mas tá na moda na Europa, minha gente! (A desculpa do peido é a tosse, como diz a Renata).
E mais uma lista graaaaaaande que só ela.
Isso tudo faz parte do conjunto que tem me encantado aqui. E que me faz rir demais!

takecare!!!

Balada brasileira em Dublin


Salvem-se quem puder!
Jogaram todos os brasileiros feios espalhados na Irlanda dentro de um pub, com uma banda de pagode meia-boca, um cheiro nada agradável e tão chamando aquilo de festa brasileira.
É esse o exemplo do nosso país que estamos deixando por aqui?!
Tá, depois que você bebe umas, dá até pra dançar. Mas não me animei nem de beber. De tanto defeito que tinha pra eu reparar. Roupas inapropriadas? Imagina!
Primeiro de tudo que já estranhei entrar em um lugar e ouvir português. Nossa, estranhei mesmo!
Depois aqueles pagodes e sambas da época que a minha avó ia em bailes... Não entendi o porquê, sendo que os integrantes da banda são tão novos!
Bah, péssimo! Mas pra uma quarta-feira chuvosa tava bom.
Ainda bem que vou matar as saudades em poucos dias das baladas que realmente me faziam curtir a nossa música! Que falta que sinto!

takecare

15 de novembro de 2009

Becky Bloom, eu?


Não, não posso ser como a Rebecca.
Mas aqui tudo é tão barato, mas tão, que fica difícil. Juro!
Em Dublin (e no resto da Europa), você pode comprar roupas com moedas!!!
Tudo é vendido a preço de banana.
Agora consigo mais do que nunca odiar as taxas dos impostos no Brasil.
Não tem como entrar nessas chamativas lojas de departamentos e não gastar um euro sequer.
As coisas brilham aos olhos, conversam com você, mostram como você ficaria linda naquela blusa de 6 euros, naquele sapato de 15, naquele lenço de 4. Ui, acho que não deveria ter assistido ao filme da Becky. Devo parar de ler o livro também. Pelo bem do bolso do papai.
O custo de vida aqui é baratíssimo, tirando o caro aluguel. Mas de resto, você pode fazer o que tiver vontade, viajar pra onde quiser, comprar o que ver pela frente.
Tirando a dificuldade de arranjar o emprego pra te garatir tudo isso, depois que você tem o dinheiro, é só saber aproveitar.
E acho que saber gastar é comigo mesmo.
As minhas amigas e a minha irmã que têm que me agradecer. Vou levar presentes a rodo para cada uma.
Vou tomar juízo e não comprar mais nada.
Até minha consciência parar de doer.

take care :)

14 de novembro de 2009

Lareira e vinho tinto

As festas em casa aqui são as melhores.
Como as baladas acabam cedo e as pessoas continuam bêbadas, as festas nos flats são sempre boas. Mas mesmo se não for uma after party. Pode ser só pra sentar e beber com os amigos.
O frio chegando pede uma coisa mais quente. Esse foi o motivo das 4 garrafas de vinho tinto que comprei com uma amiga, pra uma noite dessas. Sim, uma noite só.
Aquecedores ligados (lareira no título foi só pra dar uma emoção), taças de vinho cheias e muito bate papo. Esse dia vai ficar marcado!
Como eu me divirto! Amizade aqui é uma coisa de se preservar. Assim como nos outros lugares. Mas aqui, quando você acha alguém que é muito parecido com você, te dá um conforto maior. Eu adoro.
Mudando pra outra festa, a de ontem, com a mesma querida amiga, vou contar das bebidas. Não sei ao certo, mas creio que foram umas 4 ou 5 pints de Heineken pra cada. Fora a tequila e um drinque preto, de ervas, horrorosooo! Mas que deixa as pernas bambas! Eu sou testemunha!
Tem sido muito bom pro meu aprendizado de inglês. Tirando que eu pago micos fenomenais, com um irlandês perguntando so apagão de SP e eu respondendo que sim, eu gostava de morar lá. (Tô envergonhada até agora!)
Pior que isso, é o cara que você quer impressionar ter que te falar que você entendeu errado! Bom, pra todo mico, uma desculpa: a bebida.
A parte das festas aqui é o que mais me faz lembrar de casa. Por isso, gente, que eu saio todo dia! Sendo dias que terminam com "y", quando escritos em inglês, tá valendo!

take care :)

13 de novembro de 2009

Todo dia é dia!

De ouvir alguma frase que inclua a palavra "fucking".
De ir no Tesco comprar uma coisa e sair com no mínimo 10.
De ir fazer xixi do Ilac, porque a escola é suja.
De pensar duas vezes antes de entrar no Burger King e pensar três antes de entrar na Penneys.
De esperar 40 minutos antes de tomar banho, pra água esquentar.
De comer alguma coisa que vai ao forno.
De ficar pensando no motivo do próximo post.
De vir alguém em casa.
De deitar e dormir em 5 minutos.
De xingar o clima e reclamar da chuva.
De assistir um capítulo de The Hills e uns dois ou três de Two and a Half Men.
De mandar uns trinta SMS pras meninas.
De falar muitas vezes com a minha mãe.
De relutar pra ir pras aulas.
De planejar alguma coisa que provavelmente não vai dar certo.
De falar "sorry" por tudo.
De fazer contagem regressiva pra ir embora, mas mesmo assim de amar estar morando em Dublin.

takecare :)

Seria melhor se:


1- Eu pudesse abrir os olhos pela manhã e ver o sol.
2- Eu pudesse ir ao mercado e ver as delícias brasileiras de comer.
3- Eu não tivesse que tomar chuva todos os dias, sem exceção.
4- Eu tivesse minha saudosa empregada arrumando minha cama e minha bagunça.
5- Eu pudesse falar português nas horas que me faltam as palavras em inglês.
6- Eu tivesse um namorado pra me esquentar as horas de muito frio (todas, resumindo).
7- Eu tivesse a minha mãe fazendo todas as minhas vontades.
8- Eu tivesse o meu pai me mimando mais ainda.
9- Eu pudesse ver minhas amigas uma vez por semana, que fosse.
10- Eu pudesse olhar, nem que fosse de longe, todo mundo que eu sinto saudade, pra matar esse sentimento de uma vez por todas.

10 de novembro de 2009

Bulmers, minha paixão!


Costumo dizer que a melhor coisa da Irlanda é a bendita Bulmers.
Tenho que agradecer todo dia a uma amiga que foi embora, por ter me apresentado essa delícia!
É uma cidra, mais pra champagne, sabor pêra, que tem feito a minha alegria por aqui.
Na terra da Guinness, quem manda é a outra! Pelo menos pra mim!
Pra começar que um porre disso é beeeem mais tranquilo que um porre de cerveja. Você acorda e continua querendo beber mais!
Vou levar ao Brasil! Esse próximo Réveillon não será regado àquela pobre Cereser! Quero estourar uma garrafa de Bulmers e pedir coisas boas pro ano novo!
Decidi levar também porque sei que os brasileiros vão amar! Assim como os que estão aqui!
Vou sentir falta quando for embora.
Fato!

takecare

6 de novembro de 2009

O telefonema do dia seguinte


Tenho fugido um pouco do tópico de contar só as coisas que acontecem aqui. Geralmente, tenho falado de coisas em geral, com base no meu presente. Mas tem sido legal; vou em frente.
Sou solteira. E adoro ser. Como é bom poder decidir as coisas por você mesma, sem ter que pensar na opinião alheia (tirando as suas amigas, que são as melhores companheiras).
Por isso, acabo sempre conhecendo muita gente. Isso não significa ficar com toda essa gente, peralá! Mas as vezes acontece de conhecer um guri bonito, legal, gente boa, disponível....
E ai pá, fica com o cara. Passa a noite toda conversando, carinho, beijo, histórias, carinho, beijo.
E a pior parte, fato, é a hora de ir embora. Quem sabe o que vai acontecer depois?
Quem sabe se ele vai te ligar depois, te mandar SMS, te adicionar no orkut?
Ninguém! Odeio essa incógnita.
Por esse motivo, eu não ligo muito pra isso. Sempre que tenho vontade, faço. Ligo, mando mensagem, adiciono nos sites no dia seguinte. Pode parecer desespero, como dizem, mas pareça o que parecer, não ligo mesmo.
As vezes tenho sorte do meu telefone tocar na mesma hora, com a resposta positiva do SMS enviado. As vezes demoro um dia pra receber. As vezes, em vão.
Mas se eu faço isso com as pessoas, porque elas nao fariam isso comigo?
To cansada de ver meu celular tocando (é verdade, todo mundo se espanta como meu telefone toca aqui... aliás, até eu), vejo o que é ou quem é e simplesmente ignoro. Não por maldade, não por sacanagem, não só por desinteresse (eu disse não só)... Algumas vezes por estar fazendo alguma coisa, assistindo meu programa favorito, comendo, estudando, pensando, sei lá. Só não quero responder ou atender.
Isso não faz com que a pessoa deixe de ser legal, deixe de ser atraente ou que eu não quero mais sair com ela. (Acho que eu tenho que ter esse pensamento quando isso acontece comigo... :S)
Pensando bem, vou começar a pensar assim sempre que uma coisa não sair como o esperado!
É mais fácil e indolor!
Nossa, realmente eu tenho evoluído nessa terrinha aqui. Se vocês soubessem como eu já vivi na fase paranóica de ser...

takecare :)

5 de novembro de 2009

Alarme?




Eu realmente não entendo o porque desses malditos alarmes de incêndio que apitam diariamente por aqui.
Se não é incêndio, é alarme de carro. Se não é de carro, é de casa. Se não é nada disso, é simplesmente um barulho irritante!
Por ser uma cidade tão pequena (proporcionalmente, falando de SP), me estranha a quantidade de barulho que tem por aqui.
Ah, sem falar da maldita buzina do LUAS (que é o metrô que anda nas ruas, como carros, fazendo curvas, parando nos sinais e afins)! Tudo bem que já fiz por merecer umas 3 vezes, quando tento atravessar a rua e quando olho o querido já tá quase em cima de mim! Mas mesmo assim, não suporto!
Ontem, como sempre, eu tava dormindo e de repente começou aquele barulho de deixar qualquer são surdo! Quando realizei, era o alarme do meu flat. Não, eu não mereço! De novo, não! Nããããããão! Sim, era ele. Levantei, (já eram quase 5, então tava escurecendo) botei a primeira roupa que eu vi e sai de casa. Sai xingando a quinta geração da dona do nosso apê.
A irritação é tanta porque, não sei se contei, o meu alarme de incêndio está desativado! Sim, ele não vai tocar quando a gente precisar dele! Ele só dispara quando acaba a energia elétrica. Só.
Liguei na companhia de energia e fui informada que precisava de mais chamados pra que pudessem abrir uma ocorrência de falta de eletricidade. Eu mereço!
Fui fazer compras. Minha diversão e um dos maiores prazeres da minha vida.
Cheguei as 23h de volta e tava tudo ao normal. Pelo bem da humanidade! Porque depois de horas esperando voltar, molhada de chuva, num frio de 6 graus, se ainda não tivesse luz, essa Irlanda ia ouvir o famoso agudo que a Letícia consegue dar!

takecare!

3 de novembro de 2009

Egoísmo

Eu sempre fui a pessoa mais egoísta do mundo. Do meu mundo, óbvio. Egoísta nos dois sentidos: quando tinha que pensar somente em mim, eu pensava; e quando não tinha, também.
Fui melhorando com o passar do tempo e com os aprendizados que a gente tem quando faz alguma coisa errada. Nesse caso, quando esse sentimento prejudica alguém.
Acho que o egoísmo nos mostra quem a gente é e o que a gente quer pra nossa vida. Mostra se é melhor ficar sozinho com as tuas coisas, pessoas, idéias ou se é melhor compartilhar tudo com os amigos e ser um pouco mais feliz.
Acho que o ciúme tá ligado ao egoísmo. E eu também sempre fui a pessoa mais ciumenta do mundo. Hoje me envergonho de cenas que fiz, de coisas que pensei, de pessoas que acusei.
Mas voltando (não sei porque, mas sempre me perco - acho que tenho muitas idéias ao mesmo tempo, como boa geminiana que sou) ao assunto...
Bom, pra falar mais sobre meu ego, essa semana li uma frase na qual me identifiquei na hora! Quis postar no orkut, facebook, twitter, tudo. Mas fiquei com vergonha de divulgá-la... Mas meu blog é pra isso mesmo, então...
Tava vendo o twitter do fabuloso @HugoGloss e ele se descreve assim: "O que Deus não me deu, eu comprei".
Bah, achei o máximo! Não é mentira! Lógico que eu não comprei tudo que Deus não me deu, mas uma parte! Principalmente quando falamos sobre mudanças corporais... :s
Achei meio nariz empinado demais pra me descrever como uma pessoa que pensa assim. E eu não sou dessas. Sou parecida (pra menos).
E tenho pensado nesse assunto porque passei, de novo e sempre, por uma situação que considerei de extremo egoísmo. Eu faria igual, se eu não tivesse mudado um pouco, tenho certeza. Mas sei lá. Acho que a gente tem que pensar mis e perceber mais as coisas que cobramos dos outros. As escolhas são feitas por nós. A nossa vida é traçada por nós.
E são essas escolhas que permitem a abertura e o fechamento dos caminhos diante de nossos olhos.
Vou continuar seguindo, seguindo, seguindo. Seguindo a minha vida e o meu amado Twitter. E que esses sentimentos e seus donos fiquem pra lá.

takecare :)

1 de novembro de 2009

A onda é mudar!

Hoje (e mais um outro dia essa semana) ajudei minha amiga com a mudança de flat.
Nossa, e ela achando que tinha muita coisa. Acho que ela não viu a minha mala quando cheguei aqui! Não cabia nem ar mais lá dentro!
Trouxe muita coisa. Muita roupa. Muito sapato. Muita foto. Muita tralha. Muita coisa que ainda tá na mala (e que por lá deve ficar).
Mas não é só a mudança física que aflige. É a mudança no sentido amplo da palavra.
Devido a isso, fiquei lembrando de quando mudei de Jacareí a São Paulo. Lembrei como foi difícil pra mim fazer essa mudança. Mudança de ares, de amigos, de casa, de tudo.
E também como a minha vida mudou depois disso. Como eu cresci, amadureci, evolui.
Olhando pra trás, bom, três anos atrás, como eu me assusto! Como tudo MUDOU. Pra melhor!
Acho que por já ter passado por essa experiência antes, não tive esse choque da mudança quando cheguei a Dublin. Essa parte do medo, da adaptação, da novidade, eu já vivi. E sofri, claro. Acho que esse é o gosto de morar aqui. Ou ai, desde que se viva essas emoções.
Aqui aprendi - e aprendo todos os dias - novos sentimentos, novas descobertas, novas culturas.
Aqui aprendi que tudo que conheço não é suficiente. Que sempre temos mais coisas pra viver, fazer, querer, ter.
Sempre tenho um frio na barriga a mais pra sentir. Sempre tenho uma palavra a mais pra acrescentar. Sempre tenho uma ilusão a mais pra criar.
E ainda vou ter muito mais por ai, pra então sim voltar pra casa com a sensação de aventura completa.

takecare :)