30 de outubro de 2009

Despedidas

Definitivamente, odeio despedidas.
Eu sei que nada é pra sempre e que a maioria das despedidas são para coisas boas. Mas é bem difícil de aceitá-las.
Acho que porque a gente sempre acostuma com algo, alguém, isso ou aquilo. Mas também porque a gente nunca quer mudar nada. É claro que tudo vai ficar bem; a gente se adapta até com coisas ruins, não é...
Ontem, especificamente, fui a mais uma festa dessas. Mas dessa vez, foi de uma pessoa realmente importante pra mim. Não sei se claramente ainda o tamanho da "perda", mas sei que vou custar a viver com a distância.
As pessoas decidem morar fora pra viver uma experiência (normalmente) muito diferente da vida que elas tinham antes. Mas chega uma hora que - o que é totalmente compreensível - a gente tem que voltar pra casa; pra aquele mundo; pra aquele lugar chamado realidade.
O que ele vai levar é o que ele vai me deixar: as lembranças e as recordações do tempo que a gente viveu juntos na Irlanda. E assim vai ser quando chegar o meu dia.
A diferença é que eu não vou (prometo, querido fígado) tomar outro porre de whisky pra comemorar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário